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Em busca de adoção, cães abandonados voltam a ser gandulas no Brasil Open

Os cachorros abandonados também foram protagonistas como gandulas neste sábado nas semifinais do Brasil Open de Tênis, disputado em São Paulo, destreza com a qual buscam conquistar os futuros donos. EFE Seis cachorros pisaram nas quadras e fizeram demonstrações de suas habilidades antes do primeiro jogo das semifinais do torneio de duplas entre os argentinos Carlos Berlocq e Nicolás Kicker e a equipe formada pelo neozelandês Artem Sitak e o holandês Wesley Koolhof. EFE/Sebastião Moreira No entanto, foram Daniel Orsanic, capitão da Argentina na Copa Davis, Gustavo Teisen Pereira e Eduardo Russi os tenistas voluntários para disputar o amistoso do qual os cachorros participaram como gandulas. Antes de chegarem à quadra, os animais captaram os olhares do público que foi ao Ginásio do Ibirapuera para assistir ao penúltimo dia do torneio. Este é o terceiro ano consecutivo que a empresa organizadora, PremieR Pet, promove essa iniciativa após o sucesso de anos anteriores que, segundo

Inspirada no "Vai Malandra" de Anitta, Isadora Williams vai à final da patinação

Brasileira faz melhor nota da sua carreira no programa curto e garante vaga inédita no programa livre da patinação artística


Por Carol Barcellos e Raphael Andriolo | Globo Esporte, Direto de PyeongChang, Coreia do Sul

A brasileira Isadora Williams conseguiu um feito inédito na noite desta terça-feira no Brasil, manhã de quarta na Coreia do Sul. Ela alcançou a melhor nota da sua carreira (55.74) no programa curto e ficou entre as 24 atletas que avançam à final (programa livre) da patinação artística individual na Olimpíada de Inverno de PyeongChang. É a primeira vez que uma patinadora sul-americana consegue esse feito. A menina de 22 anos revelou que teve uma preparação especial antes de entrar no rinque. Ela fez o aquecimento ao som de "Vai Malandra", da cantora Anitta.

Isadora Williams (Foto:  Jamie Squire/GettyImages)
Isadora Williams (Foto: Jamie Squire/GettyImages)

- Antes da apresentação eu estava tremento. Estou muito animada. Fiz meu aquecimento ouvindo Anitta, gosto muito dela. Foi ao som de "Vai Malandra". Foi muito divertido. Quem sabe não uso em uma exibição (risos) - brincou a atleta, que nasceu nos Estados Unidos, mas é filha de uma brasileira.

Isadora esteve na Olimpíada de Sochi, em 2014, quando foi a primeira sul-americana a participar da prova, e terminou na 30ª e última colocação. Em PyeongChang, foi a segunda a se apresentar, logo depois da americana Bradie Tennell. Com a nota 55.74, a brasileira viu as rivais ficando para trás uma a uma. Na sequência, a ucraniana Anna Khnychenkova (47.59), a letã Diana Nikitina (51.12), a sul-coreana Hanul Kim (54.33), a sueca Anita Oestlund (49.14), a chinesa Xiangning Li (52.46) e, finalmente, a suíça Alexia Paganini (55.26). Com a confirmação da nota da suíça, seis das 30 atletas já tinham nota inferior à da brasileira. Ao fim das apresentaçãoes, Isadora avançoou na 17ª posição. O programa livre acontece na quinta-feira, às 22h, horário de Brasília (sexta-feira, 10h na Coreia).

A brasileira se apresentou ao som da canção Hallelujah, interpretada por K. D. Lang. Ela ganhou a nota 29.83 nos elementos técnicos, e 25.91 nos elementos artísticos. Ao fim, foi bastante aplaudida e comemorou muito.

- Em Sochi eu não fui bem e fiquei muito triste depois da apresentação. Minha nota foi muito boa aqui, foi a minha melhor da temporada. Eu treinei mais duro, os elemntos são mais difíceis. Estou mais madura, mais experiente. As outras meninas estão muito fortes - disse Isadora.

Zagitova x Medvedeva: duelo de titãs

No topo da classificação, dois fenômenos da Rússia. De um lado, a bicampeã mundial Evgenia Medvedeva: 18 anos e grande favorita ao ouro em PyeongChang. Do outro, Alina Zagitova: 15 anos e a última a bater a compatriota. As feras ficaram para o último grupo de seis atletas. Medvedeva se apresentou ao som do clássico Noturno, de Chopin. Ela encantou plateia e jurados e bateu seu próprio recorde olímpico e mundial: 81.61. O problema é que Zagitova vinha em seguida. A menina escolheu o dramático Cisne Negro e foi quase perfeita. A nota 82.92 elevou o nível e estabeleceu um novo recorde olímpico e mundial na patinação artística individual feminina.

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