Os cachorros abandonados também foram protagonistas como gandulas neste sábado nas semifinais do Brasil Open de Tênis, disputado em São Paulo, destreza com a qual buscam conquistar os futuros donos. EFE Seis cachorros pisaram nas quadras e fizeram demonstrações de suas habilidades antes do primeiro jogo das semifinais do torneio de duplas entre os argentinos Carlos Berlocq e Nicolás Kicker e a equipe formada pelo neozelandês Artem Sitak e o holandês Wesley Koolhof. EFE/Sebastião Moreira No entanto, foram Daniel Orsanic, capitão da Argentina na Copa Davis, Gustavo Teisen Pereira e Eduardo Russi os tenistas voluntários para disputar o amistoso do qual os cachorros participaram como gandulas. Antes de chegarem à quadra, os animais captaram os olhares do público que foi ao Ginásio do Ibirapuera para assistir ao penúltimo dia do torneio. Este é o terceiro ano consecutivo que a empresa organizadora, PremieR Pet, promove essa iniciativa após o sucesso de anos anteriores que, segundo
Quase metade dos participantes do Campeonato Mundial de Atletismo de 2011 em Daegu, Coreia do Sul, e dos Jogos Pan-Arábicos em Doha, Qatar, realizados simultaneamente, reconheceram ter usado o doping.
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Os dados foram apresentados pelo grupo de cientistas que efetuou uma pesquisa anônima durante as competições com o acordo da Agência Mundial de Doping (WADA em inglês), que propositalmente decidiu não publicar os dados.
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As estatísticas foram publicadas na revista científica Sports Medicine em janeiro. Assim, 1.290 participantes do Campeonato Mundial, do total de 1.841, receberam uma proposta para responder a questões, e 1.203 concordaram em participar na pesquisa e deram uma resposta positiva à pergunta sobre o uso do doping. Das competições dos países árabes, 965 pessoas fizeram parte do inquérito.
Os entrevistados tinham que responder "sim" ou "não" à questão sobre se eles violaram propositalmente as regras antidoping nos últimos 12 meses. Os esportistas dos Jogos Pan-Arábicos também tinham que revelar se usaram quaisquer nutrientes vegetais, minerais ou vitaminas durante o último ano.
Os resultados foram os seguintes: 43,6% dos atletas em Daegu, e 57,1% dos esportistas em Doha deram uma resposta positiva à pergunta sobre o uso de doping ao longo de 12 meses. Vários nutrientes foram consumidos por 70,1% dos atletas.
Os pesquisadores chegaram à conclusão que o doping é um fenômeno difundido entre os principais esportistas. Os autores também notaram que pegar um atleta em uso de doping não é tão simples, pois somente 1-2% das amostras de doping mostram resultado positivo.
Um dos cientistas da Universidade do Colorado do Norte, Jay Schaffer, reconheceu que os números revelados o surpreenderam. "Na sequência da pesquisa realizada, posso caracterizar a situação somente como epidemia. Vemos que quase metade dos participantes das competições internacionais de atletismo usa um ou outro tipo de doping. Isto significa que nessa esfera há um problema muito grande", comentou.
Os dados foram revelados somente agora, e não está claro por que a WADA, junto com a Associação Internacional de Federações de Atletismo escondiam estes dados do público durante tanto tempo. Tais revelações requerem uma investigação escrupulosa praticamente em todos os países do mundo, mas as organizações internacionais se interessaram somente pela Rússia quando em 2014 saiu o primeiro filme sobre o doping no atletismo de Hajo Seppelt.
Mesmo se alguns números foram exagerados, a situação continua preocupante. As estatísticas preocupam, e não se pode imaginar com certeza, quantos atletas na verdade violam as regras antidoping, concluem os autores do relatório.
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