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Em busca de adoção, cães abandonados voltam a ser gandulas no Brasil Open

Os cachorros abandonados também foram protagonistas como gandulas neste sábado nas semifinais do Brasil Open de Tênis, disputado em São Paulo, destreza com a qual buscam conquistar os futuros donos. EFE Seis cachorros pisaram nas quadras e fizeram demonstrações de suas habilidades antes do primeiro jogo das semifinais do torneio de duplas entre os argentinos Carlos Berlocq e Nicolás Kicker e a equipe formada pelo neozelandês Artem Sitak e o holandês Wesley Koolhof. EFE/Sebastião Moreira No entanto, foram Daniel Orsanic, capitão da Argentina na Copa Davis, Gustavo Teisen Pereira e Eduardo Russi os tenistas voluntários para disputar o amistoso do qual os cachorros participaram como gandulas. Antes de chegarem à quadra, os animais captaram os olhares do público que foi ao Ginásio do Ibirapuera para assistir ao penúltimo dia do torneio. Este é o terceiro ano consecutivo que a empresa organizadora, PremieR Pet, promove essa iniciativa após o sucesso de anos anteriores que, segundo

Bia coloca Brasil no caminho das vitórias no Aberto da Austrália após 53 anos

Última tenista a vencer no Grand Slam na chave principal feminina havia sido Maria Esther Bueno, quando foi finalista em 1965. Nenhuma outra tenista do país havia passado da 1ª fase desde então


Por GloboEsporte.com, Melbourne, Austrália

Desde 1965, quando Maria Esther Bueno chegou à final do Aberto da Austrália, nenhuma outra tenista brasileira passou da primeira fase da chave principal em Melbourne. Nesta terça-feira, Beatriz Haddad Maia mudou os rumos do esporte nacional e encerrou um jejum de 53 anos ao vencer na estreia a convidada local Lizette Cabrera. Atual 70ª colocada do ranking mundial, a paulista de 21 anos derrotou a australiana (161ª) por 2 sets a 0, com parciais de 7/6 (7-3) e 6/4, em 1h35 de partida, no primeiro Grand Slam do ano.

Bia Maia vence na Austrália (Foto: Getty Images)
Bia Maia vence na Austrália (Foto: Getty Images)

- Fico feliz em quebrar esse tabu. É sempre uma honra jogar pelo Brasil. Hoje tinham muitos brasileiros torcendo por mim. Saber que há 53 anos nenhuma brasileira ganhava aqui só deixa a gente mais motivado que é possível. Não só eu, mas todas as garotas devem acreditar que também podem - comemorou a brasileira.

Na semana passada, Bia já havia passado por Cabrera em Hobart, mais uma vez em sets diretos. Na segunda rodada, a brasileira terá uma pedreira contra a tcheca Karolína Pliskova, top 6 do mundo. Esta será a quarta vez que Bia enfrenta uma tenista do top 10. Ela já jogou contra a romena Simona Halep, em Wimbledon, a espanhola Garbiñe Muguruza, em Cincinnati, e a letã Jelena Ostapenko, em Seul, mas ainda não venceu uma tenista do grupo das melhores do mundo.

- Foi um jogo duríssimo. Ela começou jogando muito solta, em casa, bem diferente da semana passada (quando nos enfrentamos em Hobart). O ponto positivo de hoje é que eu competi muito bem, me mantive firme de cabeça e agora é me preparar para a próxima rodada, outra pedreira contra a (Karolina) Pliskova.

Uma das cotadas ao título na Austrália e com chances de chegar ao número um, dependendo de uma combinação de resultados, Pliskova venceu na estreia a paraguaia Veronica Cepede por 6/3 e 6/4, em 1h32.

Fim do jejum

Depois de um começo com muitos erros, com duas quebras, Bia encaixou o saque e passou a jogar mais solta em quadra. Cabrera teve a chance de abrir 4/0, mas viu a brasileira devolver a quebra e se recuperar. Apesar de ter confirmado o seu serviço (5/2), a australiana perdeu quatro games seguidos. No tie-break, Bia tomou as rédeas e fez 7 a 3 para levar o primeiro set por 7/6.

A paulista voltou mais segura para o segundo set e manteve o bom volume de jogo. Com duas quebras de vantagem, ela chegou a 4/1 e sedimentou o caminho para a vitória. Cabrera sentiu o golpe e não conseguiu diminuir a diferença. Bia continuou firme e sacou com propriedade para fazer 6/4 e alcançar o resultado histórico para o Brasil na chave principal feminina.

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